Quanto mais desejamos, mais nos distanciamos dele... Aqui estou novamente com meu surto de insonia, somado ao calor, pesadelos e a um refluxo que nao me deixa em paz... Resolvi entao sentar de frente a um computador e tentar escrever algo para ver se o tempo passa e o so nasce... Mas infelizmente o tempo reluta contra mim e ainda sao 4:00 da mahã... Mas como na minha mente nao me vem nada de interessante, vou tentar retratar o pesadelo que me trouxe a esse estado...
" Ruas estranhas e enevoadas cobertas de paralelepipdos servem de caminhos para um quadro que a cada passo se tormna mais decadente e bizarro... As pessoas parecem apagadas e sem vidas e as cores das roupas tambem, tornando as presenças mais sem graça ainda. As crianças usando roupas tipicas de livros de moral e cívica sem o minimo brilho nos olhos perambulando como zumbis, sem nenhum rumo certo... Aonde estou eu nao sei, e quando tento perguntar a alguem apenas o silencio me é dado como resposta... Ainda caminhando mais a frente olho um conjunto de predios que lembram armazens, com portas quebradas, paredes sujas e uma grande quantidade de pessoas dessas sem brilhos nos olhos entrando e saindo, carregando sacos de papael cheios parecido com aqueles de mercados de filmes da decada de 50. Cada vez que me aproximo um cheiro de sague seco e coisas podres invadem meu olfato e quando olho para o interior do armazem pilhas e mais pilhas de pedaços de gente e legumes e frutas tudo em decomposição sendo oferecido ao moradores da cidade, que nao fazem a minima cerimonia e enchem os sacos com o que podem voltando para casa.
A cena me dá uma certa ansia de vomito e me afasto cambaleante ate me recostar em um muro de pedra alto. E enquanto recupero o folego obesevo que nao se trata de uma consturção comum, mas sim de uma fronteira entre o essa cidade e o mundo externo. Corro por muito tempo e nada de encontrar uma grade, porta ou saida desse lugar... E quando desisto e me sento ao chão escuto um sino badalar ao longe e mais que depressa corro para a direçao do barulho e apos algumas horas de correria chego a uma praça, onde ao centro a apenas uma estrutura de suporte do sino e uma das crianças esta pendurada na corda fazendo o contra peso para que ele toque. Nessa hora começo as pessoas se aproximandovagarosamente vindo de todas as direçoes... O sino para de badalar e nesse momento todos pulam em minha direçao arrancando pedaços de mim... A cada mordida eu sinto uma dor aguda... Ate que em fim... Eu ACORDO!"
4 comentários:
tuas insonias tem por base os pesadelos que te acordam??
hum...ele é paciente psiquiátrico.
eu mereço...
Postar um comentário